Acusado de enriquecimento ilícito o ministro da casa civil Antônio Palocci, perdeu sustentação, sem o apoio de seu partido o PT. O então mais poderoso auxiliar de Lula traz um histórico bem contingente, em 2006 foi acusado de manter festas com prostitutas e onde, os indícios apontavam intermediações de negócios de empresas privadas com órgãos públicos, mas nada foi provado e o ministro ganhou uma segunda chance.
Cinco anos depois a história se repete, com o noticiamento da Folha de S. Paulo, que em 2010, ele havia comprado um apartamento de 500 metros quadrados nos Jardins, bairro nobre paulistano, por 6,6 milhões de reais e no ano anterior, uma sala comercial na mesma região por 882 000 reais. Com esses imóveis o patrimônio de Palocci multiplicou-se 25 vezes desde de 2006. Com um salário de 16 500 reais como deputado, ele viu-se na contingência de ter que explicar tamanha evolução patrimonial.
Mais tarde para causar mais um constrangimento ao ministro a revista Veja noticiou outro dado particular da sua vida, o apartamento que ele mora também em São Paulo ainda maior do que foi citado anteriormente com 640 metros quadrados , em Moema, nas mediações do Parque do Ibirapuera, área igualmente nobre da cidade. A assessoria do ministro informou que ele paga o aluguel. Mas como isso é possível se imobiliárias que administram unidades vizinhas à de Palocci informaram que o valor médio da locação naquele prédio é de 15 000 reais.
Toda essa história traz detalhes ainda mais impressionantes, o apartamento no qual Palocci mora pertence à Lion Franquia e Participações Ltda. Esta empresa por sua vez está registrada em nome de dois sócios ou melhor dois LARANJAS: Dayvini Costa Nunes, com 99,5% das cotas, e Filipe Garcia dos Santos, com 0,5%. Sendo que o primeiro tem apenas 17 anos e só foi emancipado no ano passado, ganha 700 reais por mês e ainda é sustentado por sua mãe, uma professora da rede pública de ensino e o segundo tem 23 anos, é representante comercial, mora em um casebre de fundos na periferia da cidade de Mauá, no ABC paulista. Fica agora a pergunta. O que os nossos representantes vão fazer com todos esses fatos?
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