quarta-feira, agosto 24, 2011

IoGa EmAgReCE. SERÁ?

Na era do culto ao corpo a Ioga traz uma proposta bem além da vaidade, estimula o equilíbrio, força, bons hábitos e pensamentos do bem. Considerada uma prática saudável, a ioga pode modelar a sua mente e afinar o espírito.
Do outro lado do mundo há mais ou menos 2500 anos, certo sábio chamado Patañjali, escreveu o “Yoga Sutra” uma compilação dos princípios da ioga. E hoje em pleno século XXI a prática indiana virou mania. Gente famosa como a cantora Madonna e a atriz Demi Moore, fazem questão de gritar aos quatro cantos que é adepta incondicional. Entre as listas de celebridades internacionais aqui no Brasil também temos personalidades famosas que aumenta a cada dia: Fernanda Torres, Cássia Kiss, Christiane Torloni, Adriane Galisteu, Eliana, Vera Fischer, Glória Maria entre outras. Em número a Ioga é sucesso incontestável por proporcionar o equilíbrio perfeito entre o corpo e a mente, autosuficiência, bem estar e satisfação para alcançar mais vigor, vitalidade e serenidade.
Trata-se da harmonização entre o corpo físico e o espiritual para reduzir os níveis de stress, desenvolver a concentração e melhorar a respiração, afetada pelos níveis de poluição. O objetivo principal é livrar o homem de qualquer sofrimento seja corporal, emocional, ou mental. Alguns dizem que emagrece por reduzir a ansiedade, mas por enquanto não temos nada comprovado. Mas o que é que a ioga tem? Mera ginástica, misticismo, filosofia de vida ou um santo remédio?  
Em meio ao modismo, fica difícil saber realmente do que se trata o conjunto de posturas exóticas. Se praticarmos a teoria do best-seller “O segredo” veremos que o mundo é regido por energias negativas e positivas, e como a ioga é a harmonização do corpo e mente com vibrações positivas do mundo absorvendo os bons momentos da vida, os adeptos dessa prática estão no caminho certo para ter uma vida mais saudável

segunda-feira, agosto 08, 2011

BREVE DEFINIÇÃO DE JORNALISMO


De todas as definições possíveis de jornalismo, a que as Organizações Globo adotam é esta: jornalismo é o conjunto de atividades que, seguindo certas regras e princípios, produz um primeiro conhecimento sobre fatos e pessoas. Qualquer fato e qualquer pessoa: uma crise política grave, decisões governamentais com grande impacto na sociedade, uma guerra, uma descoberta científica, um desastre ambiental, mas também a narrativa de um atropelamento numa esquina movimentada, o surgimento de um buraco na rua, a descrição de um assalto à loja da esquina, um casamento real na Europa, as novas regras para a declaração do Imposto de Renda ou mesmo a biografia das celebridades instantâneas. O jornalismo é aquela atividade que permite um primeiro conhecimento de todos esses fenômenos, os complexos e os simples, com um grau aceitável de fidedignidade e correção, levando-se em conta o momento e as circunstâncias em que ocorrem. É, portanto, uma forma de apreensão da realidade.
Antes, costumava-se dizer que o jornalismo era a busca pela verdade dos fatos. Com a popularização confusa de uma discussão que remonta ao surgimento da filosofia (existe uma verdade e, se existe, é possível alcançá-la?), essa definição clássica passou a ser vítima de toda sorte de mal-entendidos. A simplificação chegou a tal ponto que, hoje, não é raro ouvir que, não existindo nem verdade nem objetividade, o jornalismo como busca da verdade não passa de uma utopia. É um entendimento equivocado. Não se trata aqui de enveredar por uma discussão sem fim, mas a tradição filosófica mais densa dirá que a verdade pode ser inesgotável, inalcançável em sua plenitude, mas existe; e que, se a objetividade total certamente não é possível, há técnicas que permitem ao homem, na busca pelo conhecimento, minimizar a graus aceitáveis o subjetivismo.
É para contornar essa simplificação em torno da “verdade” que se opta aqui por definir o jornalismo como uma atividade que produz conhecimento. Um conhecimento que será constantemente aprofundado, primeiro pelo próprio jornalismo, em reportagens analíticas de maior fôlego, e, depois, pelas ciências sociais, em especial pela História. Quando uma crise política eclode, por exemplo, o entendimento que se tem dela é superficial, mas ele vai se adensando ao longo do tempo, com fatos que vão sendo descobertos, investigações que vão sendo feitas, personagens que resolvem falar. A crise só será mais bem entendida, porém, e jamais totalmente, anos depois, quando trabalhada por historiadores, com o estudo de documentos inacessíveis no momento em que ela surgiu. Dizer, portanto, que o jornalismo produz conhecimento, um primeiro conhecimento, é o mesmo que dizer que busca a verdade dos fatos, mas traduz com mais humildade o caráter da atividade. E evita confusões.
Dito isso, fica mais fácil dar um passo adiante. Pratica jornalismo todo veículo cujo propósito central seja conhecer, produzir conhecimento, informar. O veículo cujo objetivo central seja convencer, atrair adeptos, defender uma causa, faz propaganda. Um está na órbita do conhecimento; o outro, da luta político-ideológica. Um jornal de um partido político, por exemplo, não deixa de ser um jornal, mas não pratica jornalismo, não como aqui definido: noticia os fatos, analisa-os, opina, mas sempre por um prisma, sempre com um viés, o viés do partido. E sempre com um propósito: o de conquistar seguidores. Faz propaganda. Algo bem diverso de um jornal generalista de informação: este noticia os fatos, analisa-os, opina, mas com a intenção consciente de não ter um viés, de tentar traduzir a realidade, no limite das possibilidades, livre de prismas. Produz conhecimento. As Organizações Globo terão sempre e apenas veículos cujo propósito seja conhecer, produzir conhecimento, informar.
É claro que um jornal impresso, uma revista, um telejornal, um noticiário de rádio e um site noticioso na internet podem ter diversas seções e abrigam muitos gêneros: o noticiário propriamente dito, os editoriais com a opinião do veículo, análises de especialistas, artigos opinativos de colaboradores, cronistas, críticos. E é igualmente evidente que a opinião do veículo vê a realidade sob o prisma das crenças e valores do próprio veículo. Da mesma forma, um cronista comentará a realidade impregnado de seu subjetivismo, assim como os articulistas convidados a fazer as análises. Livre de prismas e de vieses, pelo menos em intenção, restará apenas o noticiário. Mas, se de fato o objetivo do veículo for conhecer, informar, haverá um esforço consciente para que a sua opinião seja contradita por outras e para que haja cronistas, articulistas e analistas de várias tendências.
Em resumo, portanto, jornalismo é uma atividade cujo propósito central é produzir um primeiro conhecimento sobre fatos e pessoas.
fonte: http://g1.globo.com/principios-editoriais-das-organizacoes-globo.html#principios-editoriais

sexta-feira, agosto 05, 2011

LIBERDADE DE EXPRESSÃO AGORA É CRIME

O músico gaúcho Crocco Tonho está sendo processado pelo Ministério Público, mas precisamente pelo ex-presidente da Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul e atual deputado federal Giovani Cherini (PDT) por crimes contra a honra dos parlamentares,  em entrevista ao Jornal Hoje exibido pela rede Globo, o deputado afirma que: “o músico tem todo direito a liberdade de expressão, mas que deve fazê-la com responsabilidade”. É para rir ou para chorar?
Tudo começou após o reajuste salarial votado pelos próprios deputados  no final do ano passado. O músico compôs uma canção protestando contra o aumento de 73% aprovado pelos deputados, Cherini não gostou e pediu ao Ministério Público providências.
A música, que foi divulgada pelo site YouTube e entrou no repertório do cantor e compositor, diz frases como "36 contra 11, aí é covardia", referindo-se ao placar da votação, "o crime aconteceu em plena luz do dia", "subiram seus salários, me senti um otário" e "Gangue da matriz, ali no Alto da Bronze", e cita os nomes de todos os deputados que votaram a favor do aumento. O músico terá que dar explicações a justiça por ter criado o rap "Gangue da Matriz", e se o caso prosseguir o artista responderá a ação penal e poderá ser condenado á detenção de um mês por crime contra a honra dos parlamentares.
A atitude tomada pelo deputado é totalmente descabida, vivemos numa democracia e temos direito a liberdade de expressão, se compararmos a outras democracias mais evoluídas aonde políticos participam de programas de humor de seus imitadores, vamos ver como estamos atrasados.